Can you read my lips?
Comecei a ler o tão badalado Budapeste do Chico Buarque. Quer vergonha! Que mistura mal feita de O Apanhador No Campo de Centeio e Pergunte Ao Pó. Não é à toa que ele se enclausurou para escrever o livro, só mesmo não tendo nada para fazer que saiu este grande nada. Não tenho dúvidas que ele seja um compositor e cantor fabuloso, sem sombra de dúvidas mesmo, agora como escritor... eu não boto minha mão no fogo. Falando na família Buarque de Holanda, estou lendo Raízes do Brasil, interessante e não digo mais, porque não é romance, é um livro de estudos sobre o Brasil, com certeza ausente da provocação de grandes arroubos de emoção.
Para mim existem 3 tipos de romance: o apoteótico, o papel-higiênico e o estante.
- apoteótico
Self-explanatory o título, aquele livro que te faz sonhar, muda alguma coisa por dentro. Faz desejar coisas além, faz desejar ser um dos personagens, ou até mesmo o próprio escritor. É o que dá sentido ao pocket book, muito agradável poder carregar uma copia mais barata da sua obra favorita dentro do bolso ou bolsa, pode ser a salvação na fila de espera interminável do médico. O Morro dos Ventos Uivantes, Olga, Lucíola e A Insustentável Leveza do Ser.
- papel-higiênico
Ruim, ruim e ruim. Até dizer chega! O mundo pode grita em uníssono ou entoar um mantra sobre as maravilhas do bem(mal)dito livro e nada tira a idéia de tal desastre e tortura literária. Nem para limpar a bunda serve. Todos do Monteiro Lobato e O Triste Fim de Policarpo Quaresma
- estante
Estático e contemplativo. É aquele livro que você odiou, mas aprendeu a apreciar ou a odiar. Muitas vezes é uma obra vítima do leitor desavisado, que o leu e acabou sem saber se estava preparado para o livro ou era o livro que não estava preparado para ele. O limbo e o purgatório. Um potencial, ora do leitor, ora do escritor. Uma troca. O Velhor e o Mar e Dom Casmurro.
... Eu quero ler em paz agora.
Comecei a ler o tão badalado Budapeste do Chico Buarque. Quer vergonha! Que mistura mal feita de O Apanhador No Campo de Centeio e Pergunte Ao Pó. Não é à toa que ele se enclausurou para escrever o livro, só mesmo não tendo nada para fazer que saiu este grande nada. Não tenho dúvidas que ele seja um compositor e cantor fabuloso, sem sombra de dúvidas mesmo, agora como escritor... eu não boto minha mão no fogo. Falando na família Buarque de Holanda, estou lendo Raízes do Brasil, interessante e não digo mais, porque não é romance, é um livro de estudos sobre o Brasil, com certeza ausente da provocação de grandes arroubos de emoção.
Para mim existem 3 tipos de romance: o apoteótico, o papel-higiênico e o estante.
- apoteótico
Self-explanatory o título, aquele livro que te faz sonhar, muda alguma coisa por dentro. Faz desejar coisas além, faz desejar ser um dos personagens, ou até mesmo o próprio escritor. É o que dá sentido ao pocket book, muito agradável poder carregar uma copia mais barata da sua obra favorita dentro do bolso ou bolsa, pode ser a salvação na fila de espera interminável do médico. O Morro dos Ventos Uivantes, Olga, Lucíola e A Insustentável Leveza do Ser.
- papel-higiênico
Ruim, ruim e ruim. Até dizer chega! O mundo pode grita em uníssono ou entoar um mantra sobre as maravilhas do bem(mal)dito livro e nada tira a idéia de tal desastre e tortura literária. Nem para limpar a bunda serve. Todos do Monteiro Lobato e O Triste Fim de Policarpo Quaresma
- estante
Estático e contemplativo. É aquele livro que você odiou, mas aprendeu a apreciar ou a odiar. Muitas vezes é uma obra vítima do leitor desavisado, que o leu e acabou sem saber se estava preparado para o livro ou era o livro que não estava preparado para ele. O limbo e o purgatório. Um potencial, ora do leitor, ora do escritor. Uma troca. O Velhor e o Mar e Dom Casmurro.
... Eu quero ler em paz agora.
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